Limites Infinitos e Limites no Infinito
Neste post apresenta-se a temática dos Limites Infinitos e Limites no Infinito, que consiste nos casos em que o limite em um determinado ponto resulta em e nos casos em que queremos saber o limite quando .
Antes de começarmos a explicar estes dois conteúdos apresentam-se as operações que envolvem e que possuem valores reais, ao contrário das operações que geram indeterminação.
Considerando e com sendo uma constante tem-se:
se par então | se ímpar então |
se então | se então |
se então | se então |
Dito isto, prosseguimos as explicações trazendo dois cálculos de limites a partir da mesma função:
Exemplo 1:
Este primeiro exemplo trabalha com a ideia de dividir uma constante qualquer por um número muito grande (positivo ou negativo).
Assim, quanto maior for este número, mais próximo de 0 estará o resultado desta divisão. Por isto, ao aplicar o limite que tende ao infinito (positivo ou negativo) obtém-se:
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Outros exemplos onde aplica-se a mesma ideia são:
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Exemplo 2:
O segundo exemplo é oposto ao primeiro, pois o denominador está tendendo a zero, ou seja, um número muito pequeno.
Obs: Deve-se tomar cuidado quando trabalha-se com limites em que o denominador tende a 0, pois pode ocorrer que os valores muito próximos ao ponto desejado (pela direita e pela esquerda) possuam sinais contrários.
No nosso exemplo não há este problema, pois a função possui expoente par tornando os valores sempre positivos. Assim, quando dividimos uma constante positiva por um número que tende a 0, resulta em um número que tende à :
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Outros exemplos onde aplica-se a mesma ideia são:
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Veja também a explicação mais detalhada em vídeo clicando aqui.